Bio/Geo City Blog

quarta-feira, abril 18, 2007

Cresce ameaça de cheias

Relatório das Nações Unidas alerta para as consequências das alterações climáticas

As cheias costeiras poderão ameaçar mais 2,5 milhões de pessoas por ano a partir de 2080, segundo um relatório das Nações Unidas divulgado pela agência Reuters que alerta para as consequências negativas das alterações climáticas na Europa do Sul.
O relatório preliminar do Grupo de Trabalho II do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) projecta os impactos regionais do aquecimento global (…).

O documento, citado pela Reuters, indica que na Europa do Sul "as alterações climáticas vão ter impactos negativos, aumentando os riscos para a saúde, devido à maior frequência de ondas de calor, diminuindo a disponibilidade de água e de energia hidroeléctrica, ameaçando as culturas agrícolas e agravando os incêndios".
Na Europa do Norte poderá haver, contudo, consequências benéficas, como menos frio, melhoria das colheitas, aumento da produtividade das florestas e das pescas e maior potencial hidroeléctrico. (…)

Na Ásia, o derretimento dos glaciares dos Himalaias deverá provocar mais cheias e avalanches e pôr em risco os recursos hídricos. (…)

A subida prevista da temperatura e alterações no regime de chuvas vão piorar a produtividade agrícola "o que aumentará os riscos de fome, especialmente nos países em desenvolvimento".
Para África, antecipa-se um crescimento brutal da quantidade de pessoas afectadas pela escassez de água, devido às secas e à procura crescente de água. (…)

A subida do nível do mar vai ameaçar grandes cidades.Os recifes de corais e os mangais entrarão cada vez mais em declínio e poderá haver uma redução de pescas nos grandes lagos, prevê o painel científico.
Na América do Norte, o aquecimento nas montanhas do Oeste vai reduzir a queda de neve, aumentar as cheias no Inverno, reduzir o escoamento de água no Verão e exacerbar os conflitos relativamente ao acesso à água.
As florestas vão sofrer mais doenças e ser atingidas por fogos."O crescimento da população e o desenvolvimento das zonas costeiras deverá aumentar os riscos e perdas económicas devido à subida do nível do mar, mau tempo e tempestades intensas".
Na América Latina, a floresta tropical pode vir a ser substituída por savana no leste da Amazónia, devido ao aumento das temperaturas e diminuição da retenção de água no solo.No nordeste brasileiro e no Norte do México, a vegetação de zonas semi-áridas deverá ser substituída por vegetação de zonas áridas.Nas regiões mais secas, as alterações climáticas podem causar desertificação nas terras de cultivo.(…)
Problemas relacionados com a segurança da água são prováveis no sudeste da Austrália e partes da Nova Zelândia, prevendo-se perda da biodiversidade em locais como a Grande Barreira de Coral e os parques nacionais Alpinos.Nas regiões polares, a perda de espessura e de extensão do gelo e as alterações na camada de permafrost vão ter efeitos nas aves migratórias, mamíferos e predadores de topo.

Fonte: Adaptado de Lusa em http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/clima2080.htm

terça-feira, abril 10, 2007

O que é o programa polis?

O Programa Polis é um projecto do Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente que, em parceria com as Autarquias Locais, visa melhorar a qualidade de vida nas cidades através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, aumentando a atractividade e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional.O Programa Polis pretende desenvolver um conjunto de intervenções consideradas exemplares que possam servir de referência para outras acções a levar a cabo pelas autarquias locais.

Assim, o Programa Polis tem por principais objectivos específicos:

- Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente de valorização ambiental;

- Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e revitalização das cidades e que promovam a sua multi-funcionalidade;


- Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes tais como frentes de rio ou de costa;

- Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel nas cidades.


Fonte: http://www.costapolis.pt/artigo